Alergia ao Frio – Urticária ao Frio: Entenda por que sua Pele Reage às Baixas Temperaturas em São Paulo

Brrr! Sabe quando a temperatura em São Paulo cai, ou você entra em contato com algo gelado, e sua pele simplesmente não reage bem? Manchas vermelhas, inchaço e uma coceira que parece não ter fim? Se você se identificou, pode estar sofrendo de urticária ao frio ou alergia ao frio, uma condição alérgica que, apesar de parecer estranha, é mais comum do que você imagina, especialmente para quem vive as oscilações climáticas da nossa cidade!

Neste guia completo, vamos desvendar o que é a urticária ao frio, quais são os sintomas clássicos, suas possíveis causas e, o mais importante, como um especialista em alergias pode te ajudar a desfrutar do inverno paulistano sem desconforto.

O Que é a Urticária ao Frio? Desmistificando a Reação Gélida

A urticária ao frio é um tipo de urticária crônica induzida, ou seja, ela é desencadeada por um estímulo físico específico: a baixa temperatura. Quando a pele é exposta ao frio (seja ar, água, objetos gelados ou até alimentos muito frios), células especiais da pele, chamadas mastócitos, liberam uma substância chamada histamina. É a histamina que provoca todos aqueles sintomas desagradáveis que conhecemos como urticária.

Essa condição pode variar de leve a grave, e a intensidade da reação depende da sensibilidade de cada pessoa. Alguns podem reagir a um banho gelado, outros a um sorvete, e alguns até ao vento frio da Avenida Paulista!

Sintomas da Urticária ao Frio: Como Identificar a Reação no Dia a Dia? Os sintomas da urticária ao frio geralmente surgem poucos minutos após a exposição ao frio e podem durar de 30 minutos a algumas horas. Fique de olho nos sinais:

  • Placas Elevadas e Vermelhas (Urticas): Semelhantes a picadas de mosquito, que podem ter tamanhos e formas variadas e coçam intensamente.
  • Inchaço (Angioedema): Em casos mais graves, pode haver inchaço dos lábios, pálpebras, mãos, pés ou até da língua e garganta, o que é um sinal de alerta!
  • Coceira Intensa: O sintoma mais característico, que pode ser bastante incômodo.
  • Sensação de Queimação ou Ardência: Em algumas áreas afetadas.

Gatilhos Comuns em São Paulo: Além do clima frio e úmido de São Paulo em certas épocas do ano, outros gatilhos incluem:

  • Contato com água gelada (piscina, mar, banho).
  • Consumo de alimentos ou bebidas geladas.
  • Objetos frios em contato com a pele (cubos de gelo, embalagens congeladas).
  • Ar condicionado em excesso.
  • Vento frio.

Possíveis Causas e Fatores de Risco da Urticária ao Frio A causa exata da urticária ao frio nem sempre é clara (idiopática), mas em alguns casos, pode estar ligada a:

  • Condição Primária (Adquirida): É a forma mais comum e geralmente sem causa subjacente conhecida.
  • Condição Secundária: Pode ser associada a outras doenças, como infecções virais (hepatite), doenças autoimunes (lúpus, tireoidites), alguns tipos de câncer ou doenças hematológicas. Por isso, a investigação com um alergista é importante.
  • Forma Familiar Hereditária: Rara, mas existe, passando de geração em geração.

Diagnóstico da Urticária ao Frio: A Importância do Alergista em São Paulo O diagnóstico da urticária ao frio é feito principalmente através da história clínica detalhada do paciente e, muitas vezes, confirmado por um teste simples realizado no consultório do alergista: o teste do cubo de gelo.

Nesse teste, um cubo de gelo é colocado na pele por alguns minutos. Se houver o desenvolvimento das urticas e coceira na área após a remoção do gelo e o reaquecimento da pele, o diagnóstico é confirmado. Além disso, o alergista pode solicitar exames de sangue para investigar possíveis causas secundárias, como doenças autoimunes ou infecções.

Tratamento e Manejo da Urticária ao Frio: Desfrute do Inverno Paulistano! O objetivo do tratamento da urticária ao frio é aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida. As estratégias incluem:

  1. Evitar o Gatilho: A principal medida é tentar minimizar a exposição ao frio. Para quem vive em São Paulo, isso significa:
    • Usar roupas quentes e proteger as áreas expostas em dias frios.
    • Evitar banhos muito frios.
    • Ter cuidado com alimentos e bebidas geladas.
    • Moderar o uso de ar condicionado.
  2. Medicamentos Anti-histamínicos: São a primeira linha de tratamento. Anti-histamínicos de segunda geração (que não dão sono) podem ser usados diariamente para prevenir as reações. Em alguns casos, doses mais altas podem ser necessárias.
  3. Outras Medicações: Para casos mais graves ou que não respondem aos anti-histamínicos, o alergista pode considerar outros medicamentos, como o omalizumabe (um anticorpo monoclonal) ou imunossupressores, sempre com acompanhamento rigoroso.
  4. Autoinjetor de Adrenalina: Para pacientes com histórico de reações graves (anafilaxia) à exposição ao frio (ex: após imersão em água gelada), o alergista pode prescrever um autoinjetor de adrenalina para ser usado em emergências.

Conclusão: A urticária ao frio pode ser um incômodo significativo, especialmente em uma cidade com as variações climáticas de São Paulo. Mas, com o diagnóstico correto e o tratamento adequado, é possível controlar os sintomas e viver com muito mais conforto.

Se você suspeita que o frio é o gatilho para suas urticárias, não hesite em procurar um alergista em São Paulo. Nossa equipe está preparada para te ajudar a investigar, diagnosticar e propor a melhor estratégia para você desfrutar de todas as estações sem preocupações. Agende sua consulta e dê o primeiro passo para uma pele mais tranquila e um dia a dia mais leve!

 Dra Fernanda Araújo

 Alergista em São Paulo e Imunologista

CRM-SP 130329

RQE 61040

www.alergistasaopaulo.com.brou alergia

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